O conhecimento mútuo entre nutricionista e paciente
A relação do homem com a alimentação é desde a gênese, pois
para ser gerado é necessário que seja nutrido... Quando nasce, amamenta-se este
bebê, que faz deste ato um recebimento de afeto, proteção e acalanto... A
partir daí, então, cria-se um relacionamento com o alimento de todos estes sentimentos também!
O alimento passa a ser a figura daquilo que se estabeleceu
quando criança, daí a necessidade de se avaliar toda a história pregressa
alimentar de quem procura auxílio nutricional. Não basta ouvir “como tem
sido sua alimentação atualmente”, mas começar a avaliação buscando sua história
com o alimento desde que o conheceu. Num relacionamento é assim, para amar e
ter uma comunhão saudável deve-se estudar intimamente o ser amado.
Plano alimentar não é receita de bolo, o que é bom para uma
pessoa pode não ser bom para outra. Portanto,
investigar os hábitos alimentares torna-se um subsídio imprescindível para a
elaboração de um cardápio personalizado. Sempre respeitando as crenças, preferências,
costumes, mas reavaliando junto ao paciente o seu ideal dietoterápico e
fazendo, juntos, nutricionista e paciente, as devidas substituições, exclusões
e inclusões inerentes ao tratamento.
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